Jardineiro denuncia suposto abuso da Polícia Militar ao ser preso enquanto trabalhava em MS

Homem teria sido preso após denunciar ameaça de policial militar com uma arma, enquanto ele e a equipe roçavam uma praça, em Campo Grande (MS). PM nega e diz que jardineiro praticou crime de calúnia. Momento em que empresário é levado na viatura da Polícia Militar, em Campo Grande (MS) Anderson Arconcio/Arquivo Pessoal O jardineiro Anderson Luiz Arconcio denunciou um suposto abuso da Polícia Militar após ser preso enquanto trabalhava, em Campo Grande. Dono da empresa que presta serviço de limpeza urbana, ele e outros trabalhadores se envolveram em uma discussão enquanto roçavam uma praça, em um bairro da capital de Mato Grosso do Sul, na última sexta-feira (27). "Um rapaz ficou nervoso, disse que tinha pegado uma pedra numa senhora durante o trabalho. Tinham mais dois rapazes trabalhando lá perto dele, esse homem intimidou os meninos com uma arma, só mostrando que estava com ele, sem apontar. Tentei explicar pra ele a situação e que não poderia ter mais gente ali por perto do trabalho", afirma Anderson. Ao voltar no dia seguinte para encerrar o trabalho na praça, Anderson conta que ele e os funcionários foram limpar uma área onde fica um posto da Polícia Militar. Durante o serviço, a equipe de trabalho colocou telas para evitar que galhos e pedras, atinjam pessoas ou carros na rua. Por esse motivo, Anderson diz que foi até o posto da PM pra pedir que os veículos fossem retirados das proximidades da praça. Segundo o empresário, nesse momento ele se deparou com o homem da confusão do dia anterior. Se tratava de um policial militar à paisana. O empresário disse que chegou a falar para os outros policiais sobre a confusão na praça, o que teria irritado o Subtenente. Jardineiro denuncia suposto abuso da PM ao ser preso enquanto trabalhava em MS "Não teve conversa. Ele achou que eu havia feito uma denúncia de falso crime, me deu voz de prisão, me colocou no camburão e fiquei detido na Delegacia de Polícia Civil durante quatro horas e meia, com a cara na parede, como se fosse um bandido", lamenta Anderson. (Veja o vídeo acima). O vídeo gravado pelo filho do empresário mostra o pai pouco antes de ser colocado na viatura da PM. Os policiais pedem para que não fossem gravados, mas as imagens continuam. Anderson é colocado na viatura e o porta malas é fechado. Na Delegacia, Anderson foi ouvido e pouco depois liberado. Um boletim de ocorrência foi aberto contra ele por calúnia. Ainda na Polícia Civil, o empresário do ramo de jardinagem também abriu um BO contra o policial militar, por ameaça. O que diz a PM Segundo a Polícia Militar, o policial envolvido na suposta ameaça estava de folga com a família e a discussão havia começado pois a equipe que estava fazendo a limpeza não teria colocado rede de proteção para evitar que galhos e pedras voassem. A PM ainda disse que foi dada voz de prisão por calúnia, porque Anderson teria sido desmentido pelo chefe sobre ser ameaçado com uma arma. "O homem foi orientado a procurar a imprensa ou a corregedoria da PM para fazer a denúncia caso fosse verdade. Mas uma outra pessoa, que seria chefe dele, compareceu ao local dizendo que não houve a situação e nenhuma ameaça com arma. Nisso, o subtenente deu voz de prisão a ele por ter caluniado", afirmou o Cel. Célio Ramos Barbosa, da 10ª CIA Independente da Polícia Militar. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Jardineiro denuncia suposto abuso da Polícia Militar ao ser preso enquanto trabalhava em MS

Homem teria sido preso após denunciar ameaça de policial militar com uma arma, enquanto ele e a equipe roçavam uma praça, em Campo Grande (MS). PM nega e diz que jardineiro praticou crime de calúnia. Momento em que empresário é levado na viatura da Polícia Militar, em Campo Grande (MS) Anderson Arconcio/Arquivo Pessoal O jardineiro Anderson Luiz Arconcio denunciou um suposto abuso da Polícia Militar após ser preso enquanto trabalhava, em Campo Grande. Dono da empresa que presta serviço de limpeza urbana, ele e outros trabalhadores se envolveram em uma discussão enquanto roçavam uma praça, em um bairro da capital de Mato Grosso do Sul, na última sexta-feira (27). "Um rapaz ficou nervoso, disse que tinha pegado uma pedra numa senhora durante o trabalho. Tinham mais dois rapazes trabalhando lá perto dele, esse homem intimidou os meninos com uma arma, só mostrando que estava com ele, sem apontar. Tentei explicar pra ele a situação e que não poderia ter mais gente ali por perto do trabalho", afirma Anderson. Ao voltar no dia seguinte para encerrar o trabalho na praça, Anderson conta que ele e os funcionários foram limpar uma área onde fica um posto da Polícia Militar. Durante o serviço, a equipe de trabalho colocou telas para evitar que galhos e pedras, atinjam pessoas ou carros na rua. Por esse motivo, Anderson diz que foi até o posto da PM pra pedir que os veículos fossem retirados das proximidades da praça. Segundo o empresário, nesse momento ele se deparou com o homem da confusão do dia anterior. Se tratava de um policial militar à paisana. O empresário disse que chegou a falar para os outros policiais sobre a confusão na praça, o que teria irritado o Subtenente. Jardineiro denuncia suposto abuso da PM ao ser preso enquanto trabalhava em MS "Não teve conversa. Ele achou que eu havia feito uma denúncia de falso crime, me deu voz de prisão, me colocou no camburão e fiquei detido na Delegacia de Polícia Civil durante quatro horas e meia, com a cara na parede, como se fosse um bandido", lamenta Anderson. (Veja o vídeo acima). O vídeo gravado pelo filho do empresário mostra o pai pouco antes de ser colocado na viatura da PM. Os policiais pedem para que não fossem gravados, mas as imagens continuam. Anderson é colocado na viatura e o porta malas é fechado. Na Delegacia, Anderson foi ouvido e pouco depois liberado. Um boletim de ocorrência foi aberto contra ele por calúnia. Ainda na Polícia Civil, o empresário do ramo de jardinagem também abriu um BO contra o policial militar, por ameaça. O que diz a PM Segundo a Polícia Militar, o policial envolvido na suposta ameaça estava de folga com a família e a discussão havia começado pois a equipe que estava fazendo a limpeza não teria colocado rede de proteção para evitar que galhos e pedras voassem. A PM ainda disse que foi dada voz de prisão por calúnia, porque Anderson teria sido desmentido pelo chefe sobre ser ameaçado com uma arma. "O homem foi orientado a procurar a imprensa ou a corregedoria da PM para fazer a denúncia caso fosse verdade. Mas uma outra pessoa, que seria chefe dele, compareceu ao local dizendo que não houve a situação e nenhuma ameaça com arma. Nisso, o subtenente deu voz de prisão a ele por ter caluniado", afirmou o Cel. Célio Ramos Barbosa, da 10ª CIA Independente da Polícia Militar. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: